Há poucos dias me vi em um dilema, algo que ainda não havia me ocorrido: não acreditava em mais nada!
Vi os meus sonhos, minhas utopias para melhor dizer, evaporarem como o orvalho ao sol. Contudo não foi uma evaporação delicada como o tocar dos raios de sol no orvalho, foi violento como um terremoto que deixa tudo aos cacos e os cacos viram pó.
Mas derrepente, e não mais que derrepente, ao ler poesias para alegrar a amargura de mais uma noite, me deparo com as palavras mágicas do menino poeta que mudou tudo novamente. Eis o que o “poetinha” proferiu:
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
E assim como o evaporar do orvalho iluminado pelo sol, senti a utopia ressurgir em mim, alimentar meus sonhos, iluminar meus caminhos.
Dessa vez foi o silencio da noite que me tocou com o orvalho... e espero que ele surja misteriosamente e evapore no calor da vida sempre... que os orvalhar de meus olhos tristes seja para o nascer de um novo sol uma deliciosa bebida. Utopias.
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