quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PINTURA ÍNTIMA

Escuridão dos meus dias
Vodka e Tequila me embalam
Ritmo louco que, sim, sou eu
Sou além do que falam

Os cabelos desgrenhados
Não reconheço a imagem
Picasso? Portinari?
todo um vernissage

Tarsila ou Toquinho reconheceria
Nos versos de Drumond a pintura
Belo ou feio é heresia
O que importa é ver de alma pura

Sentir o álcool nos olhos
Tocar a noite com as veias
Desenhar um céu de apocalipse
Saber o quanto me incendeias

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