As noites sempre companheiras
Dos sonhos, das viagens acordadas
Das leituras tantas e verdadeiras
Que antecedem o sono aguardado
Noites que chegam sempre de mansinho
Embriagando com o cheiro do orvalho
Aqueles que ousam com um versinho
Escrever um conto qualquer e falho
Vestistes negro como uma bela dama
Ou uma jovem em inflorescência
Que borda pedras de brilhantes mil
Iluminando o negro por essência
Te tornastes amante dos poetas
Inspiração dos amantes
Sonho dos prisioneiros
És a rainha das festas
Companheira dos viajantes
E minha por inteiro.
Josiane Canterle, 22 de agosto de 2010
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