domingo, 22 de agosto de 2010

Sou da noite

As noites sempre companheiras
Dos sonhos, das viagens acordadas
Das leituras tantas e verdadeiras
Que antecedem o sono aguardado

Noites que chegam sempre de mansinho
Embriagando com o cheiro do orvalho
Aqueles que ousam com um versinho
Escrever um conto qualquer e falho

Vestistes negro como uma bela dama
Ou uma jovem em inflorescência
Que borda pedras de brilhantes mil
Iluminando o negro por essência

Te tornastes amante dos poetas
Inspiração dos amantes
Sonho dos prisioneiros

És a rainha das festas
Companheira dos viajantes
E minha por inteiro.

Josiane Canterle, 22 de agosto de 2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário