domingo, 28 de março de 2010

DEVANEIOS

Segue a vida, segue a seco, seguem os dias convulsivos e coléricos um após o outro sem parar.

As vezes me embriago de alegria, outras de cerveja, outras tantas nem sei de quê.

A embriagues não escolhe o dia ou a noite ou o por-do-sol, ela só acontece quando eu nem tenho vontade.

Se me perguntares se hoje estou embriagada responderei sim: de sono.

Ontem, ou até há poucas horas, estava embriagada de alegria convulsiva intensa.

Mesmo na louca embriagues das luz e do som muito estridente aos meus ouvidos, pude ouvir clamores de corações partidos, de tristeza que me fez mais triste e novamente me embriaguei. A indignação e a desconfiança ( ou a confiança por ser quebrada) me pegou forte e me tomou violenta como uma ânsia, perto do vomitar... nojo!

Algo me impediu de vomitar, ainda não sei o quê, só não posso olhar, tenho nojo. Não deveria ser assim. A embriagues é uma coisa boa, faz esquecer tudo e todos que não me fazem bem.

Isso não ficará assim... a história não chegou ao fim e eu ainda tenho muito o que escrever.

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