Quanta novidade para 2011
Muitas? Não. Uma!
Uma mudança total
De casa, trabalho, espuma
Já não diria "mudança"
Na verdade uma transformação
Não daquelas de TV
Que maquiam a cara, deformação
Quanta novidade que está por vir
Mal posso esperar o que estou vivendo
O abandono, o desapego das coisas
Mais ainda daquilo que estou bebendo
Do amor amante e amigo
Da casa aconchegante
Das cervejas no domingo
Da companhia pulsante
Amigos, conhecidos, colegas
Transeuntes que na rua sorriram:
_Bom dia! ... é domingo de missa
para a catedral partiram.
Eu passei... estou passando
Mas levo comigo o rastro da saudade
Da simplicidade bêbada e amiga
Que não tem vaidade
Haverão, sim, transformações
No cotidiano, no trabalhar
Mas o que foi de mim
De quem passou por mim
Jamais vai se apagar!
Josiane Canterle, 02/01/2011